De início, tomo base o que a cantora Jessica Simpson – disse em entrevista à Lucky Magazine, descrito por Maira Moraes em Papo de Gordo, Um Corpo Perfeito:
“We all obsess over looking like the perfect Barbie type, and that’s not always what’s beautiful. It’s about making peace with yourself.”(Em tradução livre: “Nós vivemos obcecadas em parecer uma verdadeira Barbie, e nem sempre isso é bonito. O importante é fazer as pazes consigo mesma.”)
É assim que Jessica encara o fato de estar visivelmente acima do peso, deixando claro que não se importa com as mudanças no seu corpo. Isso não quer dizer que ela não cuide da saúde, mas sim que não fica se violentando em busca de uma silhueta tida como ideal.
Então pare para pensar um pouco…
Existe algo errado na ditadura da magreza que insistem em nos enquadrar?
Preste atenção no fato de que Deborah Secco teve de engordar 8 quilos para viver Bruna Surfistinha nos cinemas e agora vai voltar a ganhar peso (e curvas) para fazer uma personagem gostosona na nova novela de Gilberto Braga. Note que, toda vez em que é preciso representar uma “mulher de verdade”, a atriz é “obrigada” a ganhar curvas. Consegue enxergar alguma coisa estranha nisso?
Aliás, sobre quem anda por aí obcecada por ter um corpo malhado e esculpido à base de muita lipoaspiração, Luiza Brunet é tachativa: “mulher sarada é um horror e não funciona”. A declaração foi dada em entrevista à coluna Gente Boa, publicada no jornal O Globo no dia 7 de agosto.
Não dá pra discutir com uma pessoa que é considerada símbolo de beleza e elegância e que foi convidada para comentar o concurso Miss Universo deste ano, não acham?
Longe de mim fazer alguma apologia a gordurinha, mas podem nos deixar em paz pelo menos?
“Sem essa de que é preciso ser magra pra ser gostosa, para ser feliz não é preciso seguir os estereótipos que a sociedade impõe. A mulher brasileira tem carne, tem peito, tem bunda. Encare a realidade dos seus quilinho à mais sem neuras, apenas cuidando bem da sua saúde e auto-estima. Descubra o quão poderosa você é. Isso sim é ser mulher, sem deixar de ser você mesma.”
Por BC
Por BC
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