quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Integração

Ser de verdade está em nós, não que acham de nós!
Continuo cuidando dos meus e um pouco mais de mim!
Adoro minhas curvas e até o excesso delas!
Nunca vi celulites e nº de manequim descrever caráter de alguém!
Não vejo nehum problema neles.
Adoro ser neguinha, talvez nem sendo!
Prefiro me importar com quem sou de verdade, do que com minha reputação
e tenho sido feliz assim!

Por BC



"Uma mulher de verdade cozinha, fala com os animais e molha suas plantas.
Põe a mão de seu amado entre as suas e mostra a ele suas curvas e ancas.
Mostra seu inferno, o paraíso e todas suas ruas.

Uma mulher de verdade se refaz todo dia.
Ela renasce Deusa num mundo de reprimidos... todo dia!"
Carolina Salcides

domingo, 26 de setembro de 2010

Algumas das minha verdades....

"Despir as fantasias e ser exatamente o que se quer, é uma atitude difícil, quase impossível nesse universo de hipocrisias em que se vive, embora seja libertador. Descobrir o que está atrás da máscara alheia é um exercício de percepção e sensibilidade."








"Aprendi a selecionar meus diamantes. 
Pedaços de vidros não me enganam mais. 
Não faço questão nenhuma de promessas.
Elas criam expectativas e as expectativas borram maquiagens e comprometem estômagos. 
Hoje em dia, só trago comigo a certeza de que o tempo se encarrega sempre de botar tudo no lugar. 
E no meio dessas mudanças, tudo que é verdadeiro, fica."

Seja você. Pode doer. Mas ninguém disse que ia ser fácil.
Serão verdadeiros a mesma medida que foste verdadeiro.
Tanto quanto ao amor.


sábado, 25 de setembro de 2010

A Bela Arte de Errar!

"O único homem que nunca comete erros
é aquele que nunca faz coisa alguma.
Não tenha medo de errar, pois você aprenderá
a não cometer duas vezes o mesmo erro!"

Rosevelt






"É preciso ter coragem pra aprender com os erros!"

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O testemunho é a melhor maneira de ensinar! A força de um exemplo!

A tigela de madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - “Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho. - “Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.”

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.

Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

- “O que você está fazendo?”
O menino respondeu docemente:
- “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer”.

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.



Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

"Fulgentes, divinos pirilampos a extasiar o coração…"


"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!"


Mario Quintana



sábado, 4 de setembro de 2010

"Hoje eu acordei gostando mais de mim!" Somente o agora é definitivo!


DEFINITIVO!
 
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
 
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar
 
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de
nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor?
 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:
 

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está
no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta
que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a
felicidade.


A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional....

Carlos Drummond Andrade